ESTAMOS A CRESCER A OLHOS VISTOS
“Esse crescimento é sustentável?”



Se lhe perguntássemos “O que define o crescimento da sua empresa?”, não ficaríamos admirados se de imediato respondesse: “O número de zeros na conta bancária.” ou “O volume de faturação anual.”

A verdade é que tanto uma resposta como a outra acabam por estar corretas. São os números mais fáceis de encontrar e de certa forma fazem-nos sentir orgulhosos. Claro está, que o crescimento duma organização não se mede apenas por estes indicadores.

A capacidade de medição do progresso, tem como princípio usar perguntas e questões sobre cada atividade profissional, que merece o nosso tempo. É a qualidade destas perguntas que nos leva à exclusão de partes, garante o foco e sustenta a decisão final.

“O nosso valor é determinado pela qualidade das nossas perguntas.”

Na perspetiva de entender melhor o Crescimento Sustentável, apoiámo-nos em outros fatores — que não apenas os zeros na conta bancária ou a faturação anual — que contribuam para a melhoria das nossas Capacidades. Associados a funções executivas, estes novos princípios englobam o Diagnóstico, a Previsão, e a Ação e completam a medição de progresso.



1. CAPACIDADE DE DIAGNOSTICAR

Esta capacidade tem de ir para além das perguntas de despiste. Tem de estar assente no entendimento do que está a atrasar o crescimento organizacional. É um entendimento frio, específico e detalhado sobre que atividades precisam de ser revistas, melhoradas ou excluídas.
— Quem são os recursos humanos o estão a impedir de crescer?
— Que partes processuais ou sistemas estão a bloquear o seu avanço?



2. CAPACIDADE DE PREVER PROBLEMAS

A forma mais imediata de prever problemas é descobrir uma Estratégia Empresarial. Um plano detalhado que aborda a cultura, funções e resultados alinhados com os objetivos finais.
Sabemos que problemas vão sempre surgir, mas não podemos negar que ter uma Estratégia de Negócio e Comunicação bem definida, previne problemas e evita cair em erros desnecessários.

Outra forma de prever problemas está diretamente ligada ao estudo da Concorrência.

— Que ações a concorrência colocou em prática e como estas resultaram? Este concorrente direto, trabalha para o mesmo público que a sua empresa tem? De que forma consegue melhorar estas ações e replicar para o seu negócio?
— A parceria com concorrentes vai ser positiva no sentido de criar barreiras de entrada ao setor? Como as vai conseguir erguer, de modo a evitar a formação de novas empresas?



3. CAPACIDADE DE AÇÃO
Este terceiro princípio tem uma conotação muito pessoal. Não podemos afirmar que sermos confiantes ou apreensivos determina uma melhor capacidade de resposta. Vamos abordar os dois lados e ponderar diferentes perguntas para cada um deles.

Para os mais confiantes, que assumem uma elevada capacidade de resposta, esta não pode passar de uma mera intuição, precisa de ser mensurada.
— Quantos problemas resolveu da forma mais correta? Em quanto tempo? Que recursos foram usados? Que impacto tiveram na sua organização? Que retorno tangível ou intangível obteve?

Para os mais apreensivos, o trabalhar a capacidade de resposta advém de um fator fulcral, a Coragem ou Risco.
Antes de procurarmos aumentar a nossa Capacidade de Ação, termos de eliminar o medo e olhar para o problema sobre diferentes perspetivas.
— O problema existente, quando estiver resolvido, causará um grande impacto no seu negócio? De que forma?
— O que aconteceria, detalhadamente, com o negócio se este problema permanecer sem solução?
— Como conseguiria saber se a solução é um sucesso?


A perceção destes 3 princípios, a par da colocação das perguntas mais ajustadas, afirmam um Crescimento Sustentável da nossa organização. Não devemos é estar preparados para que os resultados se revelem num curto espaço de tempo. A maioria das decisões e ações empresariais, referentes a uma redefinição estratégica, levam o seu tempo a surtir efeitos.
© екатерина глущенко